14 research outputs found

    Assimetria Flutuante e Endocruzamento em Drosophila willistoni Sturtevant, 1916 (Diptera, Drosophilidae)

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    Trabalho de Conclusão de Curso apresentado ao Instituto Latino-Americano de Ciências da Vida e da Natureza da Universidade Federal da Integração Latino-Americana, como requisito parcial à obtenção do título de Bacharel em Ciências Biológicas. Orientador: Prof. Dr. Luiz Roberto Ribeiro Faria Junior Coorientador: Prof. Dr. Hermes José SchmitzAssimetria Flutuante (FA) é caracterizada como um pequeno desvio aleatório na perfeita simetria de características pareadas. Devido à baixa herdabilidade da FA, ela tem sido frequentemente apontada como um bom indicador de estressores no desenvolvimento dos organismos. O endocruzamento é um fenômeno que tem como consequência a baixa variabilidade genética, que por sua vez aumentam as chances de expressão de fenótipos prejudiciais ao indivíduo. Esse trabalho tem como hipótese a existência de relação entre endocruzamento e assimetria flutuante. Para testar essa hipótese avaliou-se as predições de maiores níveis de assimetria manifestada no tamanho de asas de Drosophila willistoni em linhagens submetidas a endocruzamento por um período maior e interação fraca com outros tipos de assimetria biológica. Foram extraídas 240 asas de 120 indivíduos de 4 linhagens separadas em duas categorias de intensidade de endocruzamento. Três parâmetros foram avaliados nas asas. Todas as linhagens apresentam níveis significativos e estatisticamente iguais de FA, mas não apresentam outro tipo de assimetria biológica. Contrariando nossas expectativas, os resultados obtidos podem estar relacionados a efeitos secundários do endocruzamento, fatores não controlados e níveis de assimetria flutuante em populações naturais. No contexto avaliado pelo presente trabalho, níveis maiores de endocruzamento não aumentam os níveis de assimetria flutuante.La asimetría flotante (FA) se caracteriza como una pequeña desviación aleatoria en la perfecta simetría de características pareadas. Debido a la baja heredabilidad de la FA, ha sido a menudo señalada como un buen indicador de estresores en el desarrollo de los organismos. El endocruzamiento es un fenómeno que tiene como consecuencia la baja variabilidad genética, que a su vez aumentan las posibilidades de expresión de fenotipos perjudicial para el individuo. Este trabajo tiene como hipótesis la existencia de relación entre endocruzamiento y asimetría flotante. Para probar esta hipótesis se evaluaron las predicciones de mayores niveles de asimetría manifestada en el tamaño de alas de Drosophila willistoni en linajes sometidos a endocruzamiento por un período mayor e interacción débil con otros tipos de asimetría biológica. Se extrajeron 240 alas de 120 individuos de 4 linajes separados en dos categorías de intensidad de endocruzamiento. Tres los parámetros fueron evaluados en las alas. Todos los linajes presentan niveles significativos y estadísticamente iguales de FA, pero no presentan otro tipo de asimetría biológica. Contrariando nuestras expectativas, los resultados obtenidos pueden estar relacionados con efectos secundarios del endocruzamiento, factores no controlados y niveles de asimetría flotante en poblaciones naturales. En el contexto evaluado por el presente trabajo, los niveles Los mayores de endocruzamiento no aumentan los niveles de asimetría flotant

    Variação na morfologia alar de Drosofilídeos (Insecta, Diptera) e sua relação com a diversidade de espécies da assembleia

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    Dissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, Instituto de Ciências Biológicas, Departamento de Ecologia, 2019.Biodiversidade é o conjunto de variação biológica em todos os níveis, mas tradicionalmente tem sido estudada separadamente em cada nível de organização. A compreensão de padrões ecológicos impõe desafios, como o efeito da escala, o entendimento das causas e consequências de variações, e a escolha do modelo de estudo. Drosofilídeos são amplamente utilizados em pesquisas, devido a suas características e facilidade de manipulação. As asas dessas moscas desempenham funções importantes, e sua variação morfológica pode revelar padrões ecológicos e evolutivos. O objetivo desta pesquisa é investigar padrões de variação morfológica alar de drosofilídeos, e a relação entre diversidade morfológica e diversidade da assembleia. Este estudo visa contribuir para o entendimento de como a biodiversidade está conectada em diferentes níveis. O estudo morfológico foi baseado em três espécies neotropicais, Drosophila cardini, D. sturtevanti e D. willistoni, e duas espécies invasoras, D. simulans e Zaprionus indianus. Os espécimes foram coletados em cerrados stricto sensu e matas de galeria na Reserva Ecológica do IBGE, em Brasília – DF, durante três estações chuvosas. As asas foram avaliadas por morfometria geométrica para avaliação de forma, tamanho e diversidade morfológica. A maior parte da variação na forma alar está associada a espécie e sexo, com pouca influência do ambiente, e o tamanho alar também foi influenciado por espécie e sexo, sem efeito significativo do ambiente. No nível intraespecífico a morfologia pode estar associada a mecanismos de controle do fenótipo mais finos, como a canalização, estabilidade no desenvolvimento e plasticidade fenotípica. A diversidade de espécies e a composição das assembleias foram influenciadas pelo ambiente. Nessa escala a conexão entre diversidade morfológica e diversidade de espécies não fica evidente.Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) e Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq).Biodiversity refers to biological variation at all levels but has traditionally been investigated separately at each level of organization. Understanding ecological patterns impose challenges, such as the effect of scale, causes and consequences of variation, and the right choice of biologic model. Drosophilids are widely used in research because of their characteristics and ease of handling. Wings of these flies play essential roles, and their morphological variation may reveal ecological and evolutionary patterns. This study aims to contribute to the understanding of how biodiversity is connected at different levels. The morphological study was based on three neotropical species, Drosophila cardini, D. sturtevanti and D. willistoni, and two invasive species, D. simulans and Zaprionus indianus. The specimens were collected in savannas and forests in the IBGE Ecological Reserve, in Brasília - DF, during three rainy seasons. The wings morphology was evaluated by geometric morphometry. Most of the variation in the wing shape was associated with species and sex, with little influence of the environment, the wing size was influenced mainly by the species and sex. At the interspecific level, the variation in the morphology was consistent with the phylogeny, evidencing the action of the macroevolutionary processes in the regulation of phenotype. At intraspecific level morphology may be associated with finer phenotype control mechanisms, such as canalization and development stability and phenotypic plasticity. Species diversity and assemblage structure were both affected by environment. On this scale, the connection between morphological diversity and species diversity is not evident

    Assimetria flutuante em abelhas das orquídeas (Hymenoptera, Apidae) de um grande fragmento florestal de floresta atlântica

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    Anais do IV Encontro de Iniciação Científica da Unila - “UNILA 5 anos: Integração em Ciência, Tecnologia e Cultura na Tríplice Fronteira” - 05 e 06 de novembro de 2015 – Sessão Ciências Biológicas e Saúde ColetivaA assimetria flutuante (AF) é um pequeno desvio aleatório na simetria perfeita de características bilateralmente simétricas dos organismos, e tem sido utilizada como uma medida de ruído no desenvolvimento. Uma premissa básica do uso da assimetria flutuante como tal é que as instabilidades no desenvolvimento irão se refletir na morfologia dos organismos. Algumas espécies de abelhas das orquídeas (Hymenoptera, Apidae, Euglossina) são reconhecidas como bons bioindicadores de qualidade ambiental, especialmente em áreas fragmentadas, devido às diferentes respostas apresentadas por espécies do grupo aos eventos de fragmentação e redução das áreas de floresta. Para testar a hipótese que os níveis de assimetria flutuante variam em espécies de Euglossina de acordo com suas diferentes tolerâncias à fragmentação, avaliamos a seguinte predição: os níveis de assimetria flutuante são mais altos em espécies menos tolerantes à fragmentação florestal. Foram medidos três marcos anatômicos das asas anteriores de 100 indivíduos (25 por espécie) de quatro espécies de Euglossina, sendo duas espécies bastante tolerantes à fragmentação, Euglossa cordata (Linnaeus, 1758) e Eulaema nigrita Lepeletier, 1841, e duas espécies associadas a ambientes florestais, Euglossa iopoecila Dressler, 1982 e Euglossa marianae Nemésio, 2011. Os indivíduos analisados foram coletados com o auxílio de armadilhas específicas para estas abelhas, entre dezembro de 2012 e julho de 2013, na Reserva Natural Vale, um grande remanescente de Floresta de Tabuleiro (ca. 22.000 ha) no norte do estado do Espírito Santo, sudeste do Brasil. Encontramos evidências significativas de assimetria flutuante em todos os marcos anatômicos de todas as espécies estudadas. Entretanto, os níveis de AF nas asas de Euglossa marianae e Euglossa iopoecila, as espécies mais associadas às florestas, não foram significativamente maiores que os encontrados em Euglossa cordata e Eulaema nigrita, as espécies com maior plasticidade ambiental. Os resultados sugerem que a estabilidade do desenvolvimento está sendo amplamente afetada nas espécies de Euglossina da região, e que no caso específico de Euglossa marianae, espécie cujas populações encontram-se isoladas nos grandes fragmentos florestais de Floresta Atlântica do sudeste e nordeste do Brasil, este processo de isolamento não parece estar desencadeando níveis mais elevados de instabilidade no desenvolvimento. Em conclusão, apesar de encontrarmos evidência para a ocorrência de níveis significativos de assimetria flutuante em todas as espécies estudadas, nossa predição que estes valores seriam mais elevados em espécies associadas aos ambientes florestais não foi confirmada. Agradecemos à UNILA pela bolsa de Iniciação Científica (PIBIC-UNILA) concedida.Bolsista PIBIC-UNIL

    Preparação de Sabão com propriedades fitoterápicas e emolientes a partir do óleo vegetal de cozinha

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    Nos dias 03 e 04 de outubro a PROEX realizou o SEUNI - Seminário de Extensão da UNILA, que teve como principal objetivo promover espaços de diálogo e socialização de conhecimento por meio das Ações de Extensão, transformando o espaço universitário em um ambiente democrático e participativo para a comunidade. O SEUNI apresentou os resultados obtidos durante a vigência dos projetos e programas de Extensão da UNILA, aprovados pelo Edital 01 e 07 de 2012, respectivamente. O Seminário teve uma programação bastante diversificada e contou com a participação ativa de estudantes, técnicos, professores e a comunidade externa. O evento contemplou em sua programação discussões, mesas redondas, palestras, apresentações de trabalhos orais, apresentação de pôsters, bem como de trabalhos artísticosO descarte inadequado do óleo usado a preparação de refeições é um problema bastante comum, que pode gerar consequências que incluem desde o entipimento de pias até danos ambientais mais graves, como a anoxia em ambientes aquáticos, causando a morte de animais e planta

    Resumos concluídos - Neurociências

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    Resumos concluídos -  Neurociência

    Characterisation of microbial attack on archaeological bone

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    As part of an EU funded project to investigate the factors influencing bone preservation in the archaeological record, more than 250 bones from 41 archaeological sites in five countries spanning four climatic regions were studied for diagenetic alteration. Sites were selected to cover a range of environmental conditions and archaeological contexts. Microscopic and physical (mercury intrusion porosimetry) analyses of these bones revealed that the majority (68%) had suffered microbial attack. Furthermore, significant differences were found between animal and human bone in both the state of preservation and the type of microbial attack present. These differences in preservation might result from differences in early taphonomy of the bones. © 2003 Elsevier Science Ltd. All rights reserved

    Respiratory support in patients with severe COVID-19 in the International Severe Acute Respiratory and Emerging Infection (ISARIC) COVID-19 study: a prospective, multinational, observational study

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    Background: Up to 30% of hospitalised patients with COVID-19 require advanced respiratory support, including high-flow nasal cannulas (HFNC), non-invasive mechanical ventilation (NIV), or invasive mechanical ventilation (IMV). We aimed to describe the clinical characteristics, outcomes and risk factors for failing non-invasive respiratory support in patients treated with severe COVID-19 during the first two years of the pandemic in high-income countries (HICs) and low middle-income countries (LMICs). Methods: This is a multinational, multicentre, prospective cohort study embedded in the ISARIC-WHO COVID-19 Clinical Characterisation Protocol. Patients with laboratory-confirmed SARS-CoV-2 infection who required hospital admission were recruited prospectively. Patients treated with HFNC, NIV, or IMV within the first 24 h of hospital admission were included in this study. Descriptive statistics, random forest, and logistic regression analyses were used to describe clinical characteristics and compare clinical outcomes among patients treated with the different types of advanced respiratory support. Results: A total of 66,565 patients were included in this study. Overall, 82.6% of patients were treated in HIC, and 40.6% were admitted to the hospital during the first pandemic wave. During the first 24 h after hospital admission, patients in HICs were more frequently treated with HFNC (48.0%), followed by NIV (38.6%) and IMV (13.4%). In contrast, patients admitted in lower- and middle-income countries (LMICs) were less frequently treated with HFNC (16.1%) and the majority received IMV (59.1%). The failure rate of non-invasive respiratory support (i.e. HFNC or NIV) was 15.5%, of which 71.2% were from HIC and 28.8% from LMIC. The variables most strongly associated with non-invasive ventilation failure, defined as progression to IMV, were high leukocyte counts at hospital admission (OR [95%CI]; 5.86 [4.83-7.10]), treatment in an LMIC (OR [95%CI]; 2.04 [1.97-2.11]), and tachypnoea at hospital admission (OR [95%CI]; 1.16 [1.14-1.18]). Patients who failed HFNC/NIV had a higher 28-day fatality ratio (OR [95%CI]; 1.27 [1.25-1.30]). Conclusions: In the present international cohort, the most frequently used advanced respiratory support was the HFNC. However, IMV was used more often in LMIC. Higher leucocyte count, tachypnoea, and treatment in LMIC were risk factors for HFNC/NIV failure. HFNC/NIV failure was related to worse clinical outcomes, such as 28-day mortality. Trial registration This is a prospective observational study; therefore, no health care interventions were applied to participants, and trial registration is not applicable

    Respiratory support in patients with severe COVID-19 in the International Severe Acute Respiratory and Emerging Infection (ISARIC) COVID-19 study: a prospective, multinational, observational study

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    Background: Up to 30% of hospitalised patients with COVID-19 require advanced respiratory support, including high-flow nasal cannulas (HFNC), non-invasive mechanical ventilation (NIV), or invasive mechanical ventilation (IMV). We aimed to describe the clinical characteristics, outcomes and risk factors for failing non-invasive respiratory support in patients treated with severe COVID-19 during the first two years of the pandemic in high-income countries (HICs) and low middle-income countries (LMICs). Methods: This is a multinational, multicentre, prospective cohort study embedded in the ISARIC-WHO COVID-19 Clinical Characterisation Protocol. Patients with laboratory-confirmed SARS-CoV-2 infection who required hospital admission were recruited prospectively. Patients treated with HFNC, NIV, or IMV within the first 24 h of hospital admission were included in this study. Descriptive statistics, random forest, and logistic regression analyses were used to describe clinical characteristics and compare clinical outcomes among patients treated with the different types of advanced respiratory support. Results: A total of 66,565 patients were included in this study. Overall, 82.6% of patients were treated in HIC, and 40.6% were admitted to the hospital during the first pandemic wave. During the first 24 h after hospital admission, patients in HICs were more frequently treated with HFNC (48.0%), followed by NIV (38.6%) and IMV (13.4%). In contrast, patients admitted in lower- and middle-income countries (LMICs) were less frequently treated with HFNC (16.1%) and the majority received IMV (59.1%). The failure rate of non-invasive respiratory support (i.e. HFNC or NIV) was 15.5%, of which 71.2% were from HIC and 28.8% from LMIC. The variables most strongly associated with non-invasive ventilation failure, defined as progression to IMV, were high leukocyte counts at hospital admission (OR [95%CI]; 5.86 [4.83–7.10]), treatment in an LMIC (OR [95%CI]; 2.04 [1.97–2.11]), and tachypnoea at hospital admission (OR [95%CI]; 1.16 [1.14–1.18]). Patients who failed HFNC/NIV had a higher 28-day fatality ratio (OR [95%CI]; 1.27 [1.25–1.30]). Conclusions: In the present international cohort, the most frequently used advanced respiratory support was the HFNC. However, IMV was used more often in LMIC. Higher leucocyte count, tachypnoea, and treatment in LMIC were risk factors for HFNC/NIV failure. HFNC/NIV failure was related to worse clinical outcomes, such as 28-day mortality. Trial registration This is a prospective observational study; therefore, no health care interventions were applied to participants, and trial registration is not applicable

    Characteristics and outcomes of an international cohort of 600 000 hospitalized patients with COVID-19

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    Background: We describe demographic features, treatments and clinical outcomes in the International Severe Acute Respiratory and emerging Infection Consortium (ISARIC) COVID-19 cohort, one of the world's largest international, standardized data sets concerning hospitalized patients. Methods: The data set analysed includes COVID-19 patients hospitalized between January 2020 and January 2022 in 52 countries. We investigated how symptoms on admission, co-morbidities, risk factors and treatments varied by age, sex and other characteristics. We used Cox regression models to investigate associations between demographics, symptoms, co-morbidities and other factors with risk of death, admission to an intensive care unit (ICU) and invasive mechanical ventilation (IMV). Results: Data were available for 689 572 patients with laboratory-confirmed (91.1%) or clinically diagnosed (8.9%) SARS-CoV-2 infection from 52 countries. Age [adjusted hazard ratio per 10 years 1.49 (95% CI 1.48, 1.49)] and male sex [1.23 (1.21, 1.24)] were associated with a higher risk of death. Rates of admission to an ICU and use of IMV increased with age up to age 60 years then dropped. Symptoms, co-morbidities and treatments varied by age and had varied associations with clinical outcomes. The case-fatality ratio varied by country partly due to differences in the clinical characteristics of recruited patients and was on average 21.5%. Conclusions: Age was the strongest determinant of risk of death, with a ∼30-fold difference between the oldest and youngest groups; each of the co-morbidities included was associated with up to an almost 2-fold increase in risk. Smoking and obesity were also associated with a higher risk of death. The size of our international database and the standardized data collection method make this study a comprehensive international description of COVID-19 clinical features. Our findings may inform strategies that involve prioritization of patients hospitalized with COVID-19 who have a higher risk of death

    The value of open-source clinical science in pandemic response: lessons from ISARIC

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